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A Arquitetura como exercício da Liberdade

Atualizado: 18 de out. de 2023

por Equipa Editorial*


Prólogo


No momento em que a prática profissional da arquitetura começa a alterar a sua – tradicionalmente – imposta orientação masculina, propomos a coluna ‘Na Janela’ como um intervalo de resistência que interrompe a escrita e a leitura “oficial” da história, abrindo espaço para a mudança. Através do resgate histórico iremos explorar e analisar os percursos, profissionais e políticos, de arquitetas que contribuíram para a transformação da produção arquitetónica e do seu consumo, reclamando e exercendo, simultaneamente, o direito à memória e ao reconhecimento do contributo destas mulheres. Queremos ainda, com estas janelas, sinalizar a dimensão transdisciplinar, política e coletiva dos legados arquitetónicos, e criar aberturas para a formulação de diálogos críticos entre estes e as práticas de arquitetura e urbanística feministas contemporâneas.


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“o que eu queria era ter história”


Archilina Bo, Lina Bo Bardi, Dona Lina — é a ela, arquiteta ítalo-brasileira (1914-1992), nome incontornável do modernismo na arquitetura ocidental, madrinha deste projeto, a quem dedicamos esta primeira Janela.


O trabalho da Lina é revolucionário. O seu percurso profissional, que articula uma densa produção teórica e prática, contribuiu e segue contribuindo para novas formas de pensar e fazer arquitetura. A sua complexa trajetória, que recupera discussões perdidas no discurso arquitetónico herdadas nas suas experiências entre Itália e Brasil, e explora as dinâmicas Norte/Sul Global e Norte/Sul do Brasil — não só permite nos ampliar o entendimento do movimento moderno na arquitetura do século XX— mas também, compreender o impacto das dinâmicas de poder assentes no género no contexto social, em geral, e no contexto do exercício profissional da arquitetura, em particular.


Sem mistificar a figura da Lina Bo Bardi, queremos destacar a importância e relevância do seu legado, cuja atualidade crítica ressoa ainda hoje, quase 30 anos após a sua morte.



“A liberdade do artista é sempre “individual”, mas a verdadeira liberdade só pode ser coletiva.”[1] Lina Bo Bardi

Fig. 1 : Lina Bo Bardi na Janela da Casa de Vidro, em 1952 (Foto Chico Albuquerque) Disponível em: https://www.caumg.gov.br/bienal-de-veneza-homenagem-a-lina-bo-bardi/












Fantasmas do Modernismo.


Achillina Bo (1914, Roma - 1992, São Paulo) foi uma arquiteta ítalo-brasileira, cujo legado marcou a história da arquitetura na Itália e no Brasil. A sua obra construída encontra-se exclusivamente no Brasil, o país para onde migrou após a Segunda Guerra Mundial, em 1946, e onde se naturalizou em 1951. Arquiteta multidisciplinar, viveu intensa e apaixonadamente entre o trabalho artístico e a reflexão política e sociocultural. A sua obra, embora significativa, politicamente revolucionária e formalmente inovadora, permanece pouco conhecida pela maioria do público geral, e até mesmo nas esferas especializadas — dedicadas ao ensino, prática e divulgação da arquitetura e urbanismo — a difusão e reconhecimento do trabalho de Lina é ainda uma excepção.


Além do seu contributo enquanto arquiteta, Lina produziu ativamente em outros campos de atuação — em projetos editoriais, e ainda como cenógrafa, escritora e educadora [2], deixando-nos referências pelas quais é possível aceder à sua ampla e rica trajetória — entre a Itália e o Brasil, e nos diversos contextos do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador). Assim, o seu pensamento e produção, embora muito ancorados à prática arquitetónica dos territórios mencionados, podem ser relacionados, ainda que criticamente, com grande parte das propostas desenvolvidas na história internacional da arquitetura moderna ocidental.


Em 1993, um ano após a sua morte, o arquiteto e colega de trabalho, Marcelo Carvalho Ferraz, supervisiona em colaboração com o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi a publicação do livro Lina Bo Bardi e a realização do documentário homónimo. Para Ferraz (2018), “A obra de Lina é referência obrigatória para aqueles que veem na arquitetura a possibilidade de lutar por um mundo mais justo e confortável”[3]. O reconhecimento coletivo entre pares desta afirmação, ainda que tardio (post-mortem), deu-se na atribuição do Leão de Ouro Especial da Biennale Architettura 2021 de Veneza, em Março de 2021. Esta 17a Bienal de Arquitetura de Veneza teve por tema “How will we live together?” e o curador libanês Hashim Sarkis fez um apelo:

”Precisamos de um novo contrato espacial. No contexto do agravamento das clivagens políticas e das crescentes desigualdades económicas, apelamos aos arquitectos para que imaginem espaços em que possamos viver generosamente juntos,” [4] novo contrato espacial que a Lina tinha entendido já há muito tempo, e aplicado às suas obras. Segundo o Hashim Sarkis — para quem a Lina representa melhor o tema da Bienal de 2021— ela “é um exemplo de perseverança em tempos difíceis, sejam eles de guerra, conflito político, ou imigração, e sua capacidade de permanecer criativa, generosa e otimista em todos os momentos.” [5] Como o coloca também a arquiteta Marina Grinover (2011) no artigo A forma a partir do espaço em uso, construções de Lina Bo Bardi:


Para a arquiteta importa como aquele lugar novo vai ter vida. Em seus desenhos podemos ver o planejamento da vida que ocorre mais do que a arquitetura que a abriga. Lina desenhava a vida, a existência num lugar. Poeticamente leva-nos à liberdade porque deixa que determinemos como a vida pode ser, no vão do MASP (1957-1968) ou no salão de convivência do SESC Pompéia (1977-1986), por exemplo.

Antes de mais, é fundamental compreender o contexto histórico no qual Lina Bo Bardi viveu e atuou. Sobre esta questão Francesco Perrotta-Bosch (2021), o autor de Lina: Uma Biografia, destaca que “ser uma mulher arquiteta no século XX é um ponto fora da curva.”[6] A presença das mulheres no modernismo constituía-se à época como exceção à regra da predominância masculina nos cursos de arquitetura. Tal facto contextualiza a atual noção de Star System [7] como anacrónica à condição profissional das mulheres arquitetas no século XX.


Ainda sobre a questão da contribuição profissional de arquitetas no contexto modernista, a arquiteta e historiadora Beatriz Colomina (2018), enuncia: “As mulheres ainda são os fantasmas da arquitectura moderna”. Neste sentido, entende-se que as mulheres arquitetas foram constantemente expostas a uma série de dinâmicas de exclusão — como a atribuição de autoria de suas criações à parceiros ou colegas (Le Corbusier – Perriand ou Mies Van der Rohe – Lilly Reich). Estas dinâmicas cujo impacto imediato se traduzia no boicote da evolução de carreiras e falta de reconhecimento profissional, tiveram consequências dramáticas na forma como a história da arquitetura foi sendo escrita e ensinada — exemplo disto são as escassas referências à obra de mulheres arquitetas nos discursos canônicos da arquitetura modernista.


Contudo, como demonstra a historiadora Esther da Costa Meyer no ensaio After the Flood (2002), Lina Bo Bardi não teve o mesmo reconhecimento que os seus contemporâneos e as suas poucas contemporâneas europeias. O percurso de Lina foi marcado por um duplo contexto de marginalização; em primeiro lugar devido aos marcadores sociais de género — embora Lina não se identificasse como “mulher arquiteta”, sabemos que o facto de ser mulher influenciou, indiscutivelmente, o apagamento e difusão da sua obra na Europa e no Brasil. Por outro lado, as relações de poder de cunho imperial, colonial e capitalistas instituídas pelo Norte-Global através da dominação e exercício de violências sobre o Sul-Global, resultam (entre muitas outras coisas) no apagamento, expropriação e exclusão material e/ou simbólica das expressões culturais destas geografias – daí o não reconhecimento, a não legitimação, da produção arquitetónica das geografias não hegemônicas (países do Sul-Global).


No processo de resgate histórico da vida e obra de Lina Bo Bardi, especialmente quando orientado sob uma perspectiva feminista e contemporânea, é importante não cair em discursos que romantizam ou mistificam a sua figura, reconhecendo para isso as ambivalências e contradições que definiram o seu percurso. Neste sentido, importa também considerar aquelas que seriam as próprias palavras de Lina que, não se considerava feminista, evitando assim distorções ou simplificações.


Fig. 2 : Capa do n°4 a revista semanal ‘A’ - Attualità, Architettura, Abitazione, Arte (1 de Abril 1946)
Fig. 3 : Capa do n°11 da Revista Habitat — revista das artes no Brasil (Junho de 1953)

















Enquanto estudante de arquitetura, em Roma, Lina Bo foi uma das três mulheres que integraram a turma de trinta e três alunos. Concluiu, em 1939, a sua formação apresentando o projeto final Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI), “Núcleo Assistencial da Maternidade e da Infância”, uma maternidade para mães solo. O projeto impressionou a academia conservadora e clássica da época, pelo desenho inovador e pela escolha programática controversa. Na verdade, foi um tema polêmico devido ao pensamento humanista necessário para a arquitetura hospitalar, e neste caso um equipamento público hospitalar para mulheres. Segundo Marina Grinover, responsável pelo Curso do MASP Escola, em seu “Lina Bo Bardi das ideias à construção: arquitetura como ação cultural” [8] conta-se que o diretor da escola salientou, após a finalização do curso, que a partir de então Lina poderia “encontrar um marido e tomar conta das crianças”. Apesar do ambiente hostil académico e histórico (II GM) Lina teve a oportunidade de trabalhar em Milão com Gio Ponti, entre 1940 e 1943, e posteriormente com Carlo Pagani, com quem deu início à sua atividade editorial nas revistas de arte e arquitetura. Além de enfrentar a hostilidade do machismo da profissão, sofreu ainda com consequências diretas da guerra — como o bombardeamento do seu escritório.


A partir de 1940, Lina Bo Bardi inicia o seu trabalho como editora em várias revistas italianas de arquitetura como a Domus, Casabella, Lo Stile - nella casa e nell'arredamento e a revista semanal ‘A’ - Attualità, Architettura, Abitazione, Arte, tendo colaborado também na Grazia, Bellezza, Vetrina e L'Illustrazione Italiana. O trabalho editorial de Lina enquadra-se na continuidade desses “esforços pioneiros de muitas reformadoras europeias do início do século XX que tentaram melhorar a situação das mulheres enquanto mulheres”(McLeod, 2005). Mary McLeod (2005), no artigo Um sonho adiado. História Feminista da Arquitetura defende a necessidade da abordagem dos paradoxos e ambiguidades do movimento moderno ao apontar que temos de “chegar a uma visão mais ampla e complexa do modernismo — uma visão que abarque as suas dimensões regressiva e progressiva.” O modernismo teve um grande impacto formal na arquitectura, mas também representava novas dinâmicas do quotidiano, especialmente, para as mulheres, quer na Europa, quer no Brasil nos anos 1950. O impacto que as reformas domésticas [9] do plano moderno tiveram nas tipologias de habitação impulsionaram a mulher como dona de casa e, paradoxalmente, otimizaram o tempo destas mulheres no espaço doméstico.


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Fig. 4 : Lina Bo Bardi, 1967 - “Roadside Chair” (Equator/Divulgação) Disponível em: https://equatorjournal.com

O trabalho editorial e os escritos da Lina são fundamentais para compreender a sua carreira, experiência esta que transportou para o Brasil em 1946 e que, posteriormente, foi menos considerada que a sua obra construída. Em 1950, funda a revista Habitat - revista das artes no Brasil onde mantém uma coluna de crônicas sob o pseudônimo Alencastro. Depois em 1958 começa a escrever as “Crônicas de arte, de história, de costume, de cultura da vida: arquitetura, pintura, escultura, música e artes visuais” no Diário de Notícias de Salvador, após assumir a direção do MAM-BA depois de ter feito a sua reforma no Solar do Unhão.


A iniciativa da revista Habitat surge com o convite de Assis de Chateaubriand a P.M. Bardi para a elaboração do projeto do Museu de Arte de São Paulo, razão pela qual o Casal Bardi se mudou para São Paulo, em vez de ficar no Rio de Janeiro. Em 1968, 18 anos depois, este convite resultou na inauguração do MASP na avenida Paulista, um “bonito sonho de mulher”[10]. A produção escrita de Lina em Salvador surge a partir de um convite feito pela Escola de Belas Artes, primeiro para dar conferências e depois para atuar no Curso de Arquitetura e Urbanismo, junto ao arquiteto Diógenes Rebouças. Segundo o autor Zeuler R. Lima (2021), “sua experiência em Salvador reacendeu a energia de sua juventude na Itália, principalmente no fim da Segunda Guerra Mundial [...]''e foi esse "exílio doméstico" entre 1958-1963 que impulsionou o seu interesse pela cultura popular do Nordeste. Nele podemos revisitar a sua experiência durante o período da reconstrução, quando viajou em Itália para documentar as destruições provocadas pelos bombardeamentos. O conhecimento que adquiriu, entre Itália e o Nordeste do Brasil, proporcionou a leitura teórica sobre a diferença entre a cultura popular e o folclore, conceitos importantes para a compreensão da sua obra construída. O folclore era assim associado como o lado negativo da história, antiquado e essencial à propaganda do fascismo, enquanto a arte popular do sertão nordestino possuía uma carga simbólica, primordial na criação de uma cultura brasileira em constante transformação.


A produção escrita de Lina Bo Bardi foi reunida no livro Lina Por Escrito (2009), organizado pelas arquitetas Marina Grinover e Silvana Rubino, uma obra importante no panorama atual para compreender o pensamento da arquiteta — e infelizmente difícil de se encontrar. São reunidos 33 textos da Lina que pontuam a sua carreira, onde se fala sobre arquitetura, arte, educação, museologia, e sobre projetos dela e de outros autores. O texto Bela Criança (1951) sobre o edifício do Ministério da Educação e Saúde, de Lúcio Costa, ilustra o pensamento de Lina sobre o modernismo brasileiro:


Esta falta de polidez, esta rudeza, este tomar e transformar sem preocupações, é a força da arquitectura contemporânea brasileira, é um contínuo possuir em si, entre a consciência da técnica, a espontaneidade e o ardor da arte primitiva [...].

A arquiteta e historiadora da arte Ana Luiza Nobre nos lembra o quanto “a Bahia [teve] um papel transformador na obra da Lina”[11]. Assim, o seu encontro com as artes populares do Nordeste transformou radicalmente a sua relação com a arquitectura, onde questionou os princípios elitistas da profissão de arquitecto. Em 1958, na primeira aula do curso de Arquitectura da Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia — cujo manuscrito editado é intitulado Teoria e filosofia da arquitectura — a Lina fala que temos de “[...] Atirar longe de nós o complexo do arquitecto individualista, criador quase que exclusivamente de formas bonitas.” A transformação do pensamento da Lina que vem dessa experiência no Nordeste se materializa quando ela volta para São Paulo, e escreve o texto Planejamento ambiental: “desenho” no impasse (1976), onde ela aponta: “A liberdade do artista é sempre “individual”, mas a verdadeira liberdade só pode ser coletiva,” ou ainda no texto Arquitetura e tecnologia (1979) onde ela escreve “Sou contra ver a arquitetura somente como um projeto de status. [...] Acho que o povo deve fazer arquitetura.”


No final da sua carreira em 1989, para a inauguração da exposição sobre a sua obra no salão caramelo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, a Lina deu uma Aula de Arquitetura, onde ela explicou que

“[...] é preciso se libertar das “amarras”, não jogar fora simplesmente o passado e toda a sua história; o que é preciso é considerar o passado como presente histórico, ainda vivo. Frente a ele, nossa tarefa é forjar um outro presente, verdadeiro.”

O que pode resumir a sua posição enquanto arquiteta moderna ítalo-brasileira, na realidade pós-moderna dos anos 1990.


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Fig. 5 : Escada “Carro de Boi” do Solar do Unhão (Carta Capital / Divulgação) Disponível em https://midia4p.cartacapital.com.br/com-todo-respeito-dona-lina-por-julio-costa/

Com todo respeito, Dona Lina!


Recentemente, a direção do museu do MAM-BA tentou cortar a relação física entre a comunidade do Solar do Unhão e o museu, dificultando a troca de conhecimentos e saberes entre o MAM e a comunidade, tal como recomendado pela UNESCO. Isto vai totalmente contra o que Lina tinha imaginado quando concebeu o Museu de Arte Popular/Moderna de Salvador. Ainda hoje se pode ouvir a comunidade do Solar do Unhão a gritar "MAM Racista! Para a elite, píer e casarão; Para a comunidade, arame farpado”[12]. No artigo Com todo respeito, Dona Lina! [13] do grafiteiro, fundador do MUSAS (Museu de Street Art Salvador) e líder comunitário Júlio Costa, publicado no 16 de Agosto de 2021, se pode ler :"Dona Lina imaginava que o MAM deveria ser para o povo e do povo do Solar do Unhão" e "para a vanguardista Lina Bo Bardi, a integração das pessoas da comunidade com os projectos do MAM sempre foi um sonho". Este sonho da Lina — com todo seu significado — deve ser preservado, com a maior atenção, para não ser um sonho adiado, nem deturpado pela elite.


 

Notas


*A Equipa Editorial deste número é composta por:

Alícia Medeiros, Arquiteta, Investigadora, Artista e Produtora Cultural Independente. Co-fundadora do Coletivo MAAD.

Ana Arantes, Estudante de Arquitetura.Co-fundadora do Núcleo Feminista da FAUP.

Chloé Darmon, Arquiteta e Investigadora. Co-fundadora do Núcleo Feminista da FAUP.

Isabeli Santiago, Historiadora de Arte, Investigadora e Assistente de Curadoria na Galeria Municipal do Porto. Co-fundadora do Coletivo MAAD.

Natália Fávero, Arquiteta e Investigadora. Co-fundadora do Núcleo Feminista da FAUP.


[1] Lina Bo Bardi, “Planejamento ambiental : “desenho” no impasse”, 1976 : p.4


[2] A maioria dos arquivos dos projetos da Lina Bo estão disponíveis em : https://portal.institutobardi.org/


[3] Disponível em : https://vitruvius.com.br/pesquisa/bookshelf/book/1898


[4] Original: “We need a new spatial contract. In the context of widening political divides and growing economic inequalities, we call on architects to imagine spaces in which we can generously live together” Disponivel em : https://www.labiennale.org/en/architecture/2021



[6] Podcast Desígnios, Estranhas do Ninho. “Lina Bo Bardi : histórias de vida e carreira da arquiteta” com os convidados Francesco Perrotta-Bosch e Marcelo Carvalho Ferraz (16.09.2021).


[7] Usamos aqui o conceito da Denise Scott Brown do artigo “Room at the Top? Sexism and the Star System in Architecture” disponivel em : https://www.mascontext.com/issues/27-debate-fall-15/room-at-the-top-sexism-and-the-star-system-in-architecture/


[9] Esse movimento pode ser descrito pela expressão “Feminismo relacional”, teorizada pela historiadora Karen Offen, citada pela Mary McLeod (2005) no texto “Um sonho adiado. História Feminista da Arquitetura”.


[10] Palavras do P.M. Bardi a primeira vez que Lina referiu a vontade de construir o MASP no terreno do Trianon, antes da Lina ser convidada para dirigir o Museu de Artes Modernas da Bahia (MAM-BA).


[11] Podcast Arquicast059 - Lina Bo Bardi com os convidados Ana Luiza Nobre e Renato Anelli. Nov. 2018.




 

Referências


Costa Meyer, E. da. (2002). After the Flood. In Harvard Design Magazine, No. 16.


Ferraz, M. (org.) (1993). “Lina Bo Bardi”. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi.


Grinover, M. (Junho de 2011). A forma a partir do espaço em uso, construções de Lina Bo Bardi. In 9º seminário docomomo Brasil.


Lima, Z. R. (15 de Jun. 2021). Salvador, o “exílio doméstico” onde Lina Bo Bardi se apaixonou pela cultura popular. In El País; Cultura; Tribuna.


McLeod, M. (Abr. 2005). A dream deferred. Feminist Architecture History. In Casabella. Nº 732. Nobre, A. L. (Nov. 2018) In Podcast Arquicast059, Lina Bo Bardi.


Rubino, S.; Grinover, M. (Orgs.) (2009). Lina por escrito. Textos escolhidos de Lina Bo Bardi. Coleção Face Norte, volume 13. São Paulo, Cosac Naify.


 

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